quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Amado de minha vida,
Não importa quão ridículas sejam as cartas de amor. Mesmo aquelas que não são cartas. Importa apenas extrair com a força das palavras aquele ardor da alma que me faz desejar-te sempre perto. Aquele torpor que sufoca e dói pela ausência de teus beijos.
Hoje pensei: inúteis são as telas, os áudios, os vídeos, os chats, as ondas. Mesmo te vendo, te ouvindo, te lendo, de que vale isso? Tortura.
É muito amargo este tempo sem ti ao meu lado, sem o toque da tua pele, o cheiro do teu cabelo lavado, o gosto dos teus lábios que são só meus.
Vem logo, príncipe do meu reino. Vem aninhar-te em meus abraços tão sedentos de ti. Deixemos as teclas e configuremos outras tarefas às pontas dos dedos. Rendamo-nos a este amor puro e intenso que nos preenche. Sejamos totalmente ridículos, escandalosamente felizes.
Eu te amo. E te espero.
com saudades,
tua princesa.

3 comentários:

F.LimaLopes disse...

Inspirado pela leitura de um livrinho e edição portugesa que reúne cartas de amor escritas por Abelardo e Heloisa, Voltaire, Edgar Alan Poe, Baudelaire, etc... além de, claro, Fernando Pessoa.

Ederson Varejo disse...

Lindo e maravilhoso.
Leio isso para minha esposa.
Ederson Varejo

Nanda Bissiati disse...

Palavras para suspirar (lindas)...

Belas inspirações...

Beijos com muita saudade.